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PAULA 

SANCHES

Nascida na Rocinha, no Rio de Janeiro, a Deusa Negra do Samba Rock tem uma forte história de vida. Filha de Senegales, Geovana nasceu no Samba dos morros do Rio para se tornar uma incrível compositora e intérprete. Nossos versos favoritos são "Gosto de fazer amor / quem tem carinho me leva!". 

Uma verdadeira sambista atrevida!

De São Francisco do Conde, a Nega Dulcineia é uma mulher negra nordestina batalhadora cuja voz precisa ser ouvida, não só pelo timbre especialíssimo, que muito lembra o de Clementina de Jesus, mas também pela sua resistência. 

Nega Duda aprendeu os Sambas de Roda e Chulas com os pés no chão, bebendo das raízes mais profundas de nossa cultura brasileira. Ela veio para São Paulo e por muito tempo teve que trabalhar como doméstica para se sustentar. Hoje se dedica ao seu canto e é a voz do bloco afro Ilú Obá de Min. Esta é Sambadeira!

Sambista da Unidos do Peruche, Bernadete é uma voz potente. Por muitos anos trabalhou em feiras, onde cantava o dia todo. Hoje dedica-se à música e prepara seu novo disco. 

Ela tem uma grande experiência no carnaval paulistano e é uma das poucas puxadoras de samba enredo. É resistência!

Grande intérprete do Samba de Breque, Paulinha nunca deixa de falar sobre resistência feminina em suas apresentações. A música 'Maria de Vila Matilde', que Elza Soares gravou, foi feita pelo Douglas Germano para a Paula cantar. E ela encarna essa música e deixa o recado bem claro: Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim!

Fabiana é uma grande cantora, uma das maiores representantes do Brasil atualmente. Ela iniciou sua carreira no Samba, mas hoje caminha por outros estilos. Tem um posicionamento feminista perante o samba: as mulheres precisam lutar para entrar na roda, e não é fácil!

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